sábado, 30 de maio de 2015

Filme e Livro Conversando com Deus



  • Grau de blasfêmia: 4/5 - Sutilmente nega toda a vida e a obra de Jesus Cristo 
  • Grau de malignidade: 4/5 - Pela sutileza e pelo título consegue enganar muitos cristãos inocentes
  • Grau de entretenimento: 3/5 -  Filme cativa e atrai o público em geral que facilmente se identifica e é cativado pelo personagem principal.

Com o título original em inglês: Conversations with God (na verdade o título deveria ser  Conversations with god, com "d" minúsculo) é uma série de três livros publicada por Neale Donald Walsch, que afirma ter sido inspirado diretamente porDeus em seus escritos. Cada livro é escrito como um diálogo no qual Walsch faz perguntas e "Deus" as responde. Walsch afirma ainda que não se trata de canalizações, mas de inspirações divinas. Em 2006, um filme foi lançado sobre a história do autor e seus livros.
Com fortes doses de SINCRETISMO RELIGIOSO, (favor não confundir com ECUNEMISMO) tanto os livros quanto o filme cativam por mostrar um Deus tão "grande, amoroso e misericordioso que é simplesmente impossível alguém não O encontrar". 
Sim, certamente TODOS irão encontrar o Senhor, todavia, uns para a salvação e outros, infelizmente, para a perdição(Mt 25:31-46, Fp 1:27-28). 

No site cristão Opinião Critica, o autor, acertadamente, escreve:

O filme é uma criação mística, que envolve conceitos de uma filosofia positivista e espírita, sendo, claro, camuflado pela APARÊNCIA de cristianismo.

Atualmente, mais do que antes, as novas filosofias místicas encabeçadas pelo Movimento Nova Era vem assumindo um perfil com ares científicos e cristão. Jesus Cristo segundo tal percepção assume uma figura que ao ser exposta como “bandeira” de paz, amor, caridade e humildade, serve para conquistar e confundir (exatamente confundir) a muitos que não conhecem a verdadeira mensagem de Cristo que não se colocou como um simples "guia", filósofo ou revolucionário, mas sim o próprio Deus (consciência) personificado (encarnado) na forma humana, a fim de que, por meio do seu exclusivo sacrifício, tivéssemos de volta o relacionamento direto com Deus, nosso Pai, por meio do Espírito Santo.

O filme Conversando com Deus sintetiza toda a compreensão mística de que todos os seres humanos sãouma espécie de deuses. Com um enredo envolvente, o filme explora constantemente o lado emocional humano, buscando através disso desviar o senso crítico em substituição por uma imagem piedosa e sentida com a história do personagem.

Nesse filme o personagem principal não é do Deus da bíblia, muito menos Jesus Cristo, mas sim o homem-deus, ou deus-homem que segundo tal filosofia “existe dentro de você”. Conversar com Deus, na mensagem subliminar do filme significa conversar com você mesmo. Ou seja, com o deus que “existe em você”, mas que para isso é necessário “despertar” para essa “verdade” e desenvolver em si mesmo a capacidade de “ouvir” a esse deus interior.

O sucesso ou o fracasso do ser humano depende único e exclusivamente dele aprender ouvir seu íntimo, como diz o personagem: “Concentre-se no que você pensa sobre você”. E é nessa perspectiva que desenvolve-se todo o filme, baseado na história do personagem em, através de suas experiências sofríveis, “descobrir” que existe uma fonte de sucesso e luz dentro dele mesmo, pronta para “guiá-lo”, desde que ele esteja igualmente pronto para ouvir e confiar, afinal: “Não há mais segredos”. Fazendo assim alusão ao documentário “O segredo”?.

A filosofia expressa implicitamente no filme reflete a compreensão espírita, hinduísta, teosófica, budista e até mormonista de que o grande segredo supostamente revelado por Jesus Cristo é de que somos deuses (para os mórmons em particular tem outros detalhes).  Evidentemente, não estou questionando aqui a ideologia ou doutrinas dessas religiões, mas apenas expondo, ao que parece, a intenção de um filme (autor(res)) de estabelecer uma semelhança doutrinária com o cristianismo, quando NÃO EXISTE essa semelhança".

O cristão cauteloso segue o exemplo dos crentes de Beréia, que segundo o livro de Atos faziam questão de conferir tudo o que ouviam com as Escrituras Bíblicas. Se assim fizéssemos saberíamos discernir rapidamente as mensagens confusas existentes em muitas dessas produções, a exemplo do filme “Conversando com Deus”.

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